sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Dicas para minimizar os efeitos do jet lag

Como todo mundo sabe, vivo viajando com a minha filha. De carro ou de avião. Ainda não encaramos uma viagem de trem, mas está nos planos. Mas já andamos de trem em Paris e de metrô no Rio, será que conta?
Nossa próxima viagem para o Brasil já está programada, preciso aproveitar ao máximo antes que ela entre na escola e as viagens fiquem escassas (e principalmente o tempo que passamos no Brasil, afinal como é uma viagem longa, ficamos sempre pelo menos 1 mês). Como sempre me preocupo com a questão do jet lag, o post de hoje é dedicado a esse incômodo que acompanha os viajantes.
Eu, particularmente, tento manter a minha rotina ao máximo: comer e dormir nos horários em que estou habituada, mas confesso que é difícil! Percebo que a Marina se adapta com muito mais facilidade do que eu! 

Enfim, vamos ao direto ao ponto:
 

  •  É melhor viajar no sentido oeste. O nosso corpo se adapta com mais facilidade a dias mais longos do que a dias mais curtos (por isso é mais fácil ir dormir mais tarde do que ir dormir mais cedo, por exemplo). Nosso ritmo interno se readequa ao ritmo externo, em geral, em uma velocidade de 57 minutos por dia quando viajamos a leste, e 92 minutos por dia quando viajamos a oeste. Em um fuso de 5 horas, isso significa dizer que levamos 5 dias para nos adaptar por completo quando viajamos a leste, ou 3 dias, quando viajamos a oeste.

  • Vale a pena controlar a exposição à luz. Em viagens a oeste, devemos nos expor mais à luz ao entardecer, para que o corpo entenda isso como um prolongamento do dia. Nas viagens a leste, devemos acordar mais cedo, para que a luz da manhã ajude a acelerar o nosso ritmo interno. Quando estamos em um local com diferença de mais de 8 fusos, devemos evitar a exposição ao amanhecer e ao entardecer – nosso relógio interno pode confundir as mudanças de luz e entender a manhã como tarde, e a tarde como manhã. O uso de óculos escuros ajuda.

  • É importante fazer refeições segundo o horário local. Devemos comer nos horário local desde o momento da chegada. Tomar café, pela manhã e sem exageros, é um truque simples que funciona.

  • Longos cochilos devem ser evitados. Dormir logo ao chegar no hotel pode ser tentador após um voo cansativo, mas o ideal é não cochilar por mais de 45 minutos, para não atrapalhar o sono da noite. Uma dica é sair para passear até se sentir bem cansado, e dormir mais cedo neste primeiro dia. É importante tentar dormir bem no início da viagem.

  • A melatonina pode acelerar a adaptação. A ingestão do hormônio em horários e dosagem certos, durante os primeiros dias da viagem, é capaz de ajudar o nosso corpo a entrar no ritmo. Em viagens ao leste, o melhor horário para usar o hormônio seria à noite, ao deitar – quando para o nosso corpo ainda é dia e o hormônio não está sendo produzido por conta própria. Em viagens ao oeste, quando o sono é interrompido durante a madrugada, em dosagens baixas. (Consulte um médico.)

  • Na volta para casa, tome as mesmas medidas. Procure não minimizar os sintomas de jet lag no retorno, para se restabelecer adequadamente – vir do oeste é mais sacrificado do que vir do leste.

Dicas dadas pelo Dr. Bruno Halpern, endocrinologista que estuda distúrbios hormonais relacionados ao sono e ao ritmo circadiano, o ritmo interno do nosso corpo, para o site Viaje na Viagem.
www.viajenaviagem.com.br

Um comentário:

  1. Ótimas dicas Taty, elas me serão muito úteis com o meu bebê !!!!
    Beijos !!!!
    Paty

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